NASA quer instalar reator nuclear na lua até 2030, mas projeto enfrenta cortes e dúvidas

A agência espacial americana, Nasa, anunciou que pretende acelerar os planos para instalar um reator nuclear na Lua até 2030. A proposta, divulgada pela imprensa dos EUA, surge em meio a uma crescente corrida espacial envolvendo também China, Rússia, Índia e Japão, todos com ambições de explorar e estabelecer presença na superfície lunar.
A iniciativa busca garantir geração contínua de energia para futuras missões tripuladas e possíveis assentamentos permanentes. A energia nuclear é vista como essencial, já que um dia lunar dura cerca de 28 dias terrestres, com duas semanas de escuridão, o que inviabiliza o uso exclusivo de energia solar.
Segundo o jornal New York Times, o secretário de Transportes dos EUA, Sean Duffy, atual chefe interino da NASA, solicitou propostas de empresas privadas para construir um reator com capacidade mínima de 100 quilowatts. Apesar de ser uma potência modesta, o projeto é visto como um passo inicial para estruturas maiores no futuro.
Entretanto, cientistas e especialistas expressaram preocupações quanto à viabilidade técnica e política do plano. Recentes cortes de 24% no orçamento da NASA para 2026, determinados pelo governo de Donald Trump, colocam em risco programas essenciais, como o Artemis, que pretende enviar astronautas à Lua em 2027, e o Mars Sample Return.
Há também questionamentos sobre a motivação geopolítica por trás da proposta. Duffy mencionou temores de que China e Rússia possam tentar declarar “zonas de exclusão” na Lua, alegando o controle de áreas onde construam suas bases ou equipamentos, o que fere princípios de cooperação internacional defendidos pelos Artemis Accords, tratados firmados por sete países em 2020.
Cientistas alertam que o atual cenário lembra a antiga corrida espacial da Guerra Fria, com foco em supremacia nacional, o que pode prejudicar a colaboração internacional e os objetivos científicos mais amplos da exploração espacial.
Apesar dos desafios, muitos especialistas consideram a energia nuclear inevitável para a sobrevivência de missões de longa duração na Lua e, futuramente, em Marte. Mas o sucesso da iniciativa depende diretamente de vontade política, financiamento consistente e coordenação entre os diferentes programas espaciais já em curso.
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