Preço do milho sobe em Maceió e deixa tradição junina mais cara em 2025

Preço do milho sobe em Maceió e deixa tradição junina mais cara em 2025
A tradição das festas juninas em Maceió vai pesar mais no bolso em 2025. O preço da chamada “mão de milho” — medida equivalente a 50 espigas — registrou aumento e já pode ser encontrada entre R$70,00 e R$80,00 nas feiras e mercados da capital alagoana. Em relação ao ano passado, o acréscimo chega a até R$15,00, gerando preocupação entre consumidores e comerciantes que apostam nas vendas típicas desta época do ano.
O aumento tem origem na seca que atingiu áreas produtoras do grão em várias regiões do Nordeste. A estiagem prejudicou o cultivo e a colheita, levando muitos agricultores a recorrerem à irrigação para salvar parte da produção. Esse processo elevou significativamente os custos de produção, que acabaram sendo repassados para o preço final cobrado nos pontos de venda. Agricultores relatam dificuldades no plantio e afirmam que o uso constante de bombas d’água e energia elétrica tornou a safra deste ano mais cara do que o habitual.
Apesar do aumento, as feiras da capital já começam a ser movimentadas pelo clima junino. No Mercado da Produção, vendedores organizam montes de espigas para atrair os clientes que, mesmo insatisfeitos com os valores, mantêm a tradição de comprar milho no mês de junho. Comerciantes relatam que a demanda costuma crescer conforme se aproximam as comemorações de São João, e apostam que mesmo com o reajuste, as vendas devem se manter aquecidas.
O impacto financeiro, no entanto, não fica restrito ao milho in natura. As receitas típicas da temporada — como pamonha, canjica, curau, bolo de milho e outras iguarias tradicionais — também devem ficar mais caras. Isso porque esses produtos dependem diretamente do milho e os pequenos produtores de alimentos já estão revendo seus preços para manter a margem de lucro diante do novo custo da matéria-prima. Muitos afirmam que não será possível manter os mesmos valores do ano passado sem prejuízo.
Mesmo com os desafios econômicos, o espírito junino continua presente nas ruas e mercados de Maceió. Para muitos, a festa não pode passar em branco, e o milho, mesmo mais caro, ainda é item indispensável à mesa durante o mês de junho.
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