Idosa morre durante exame de endoscopia em clínica sem alvará sanitário, em Contagem (MG)

Idosa morre durante exame de endoscopia em clínica sem alvará sanitário, em Contagem (MG)
Procedimento de baixo risco terminou com hemorragia fatal; Polícia Civil investiga o caso
Contagem (MG) – Uma idosa de 74 anos, identificada como Maria Bento de Souza, morreu na manhã desta terça-feira (3) enquanto realizava um exame de endoscopia em uma clínica particular localizada no município de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil de Minas Gerais.
Segundo relato do médico responsável à Polícia Militar, a paciente sofreu um "sangramento excessivo" durante o procedimento, o que resultou em uma hemorragia fatal. A idosa estava acompanhada da filha, que acionou a PM imediatamente após a intercorrência.
A endoscopia é um exame considerado de baixo risco, utilizado para diagnosticar doenças no sistema digestivo. É realizado por meio da introdução de um tubo flexível com uma microcâmera na extremidade, permitindo a visualização do trato gastrointestinal.
Após o ocorrido, foram constatadas irregularidades no funcionamento da clínica. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde de Contagem, o estabelecimento não possuía alvará sanitário válido, documento obrigatório para clínicas que realizam procedimentos médicos. Em nota, a secretaria afirmou que “o estabelecimento só pode funcionar após a obtenção dos documentos exigidos por lei”.
A clínica possui apenas um alvará de localização e funcionamento, expedido em 2010. No entanto, não há registro da validade desse documento. A Vigilância Sanitária municipal havia agendado uma visita técnica para a quarta-feira (4), mas o resultado da inspeção ainda não foi divulgado.
Em nota enviada à imprensa, a clínica informou que está colaborando com as autoridades e prestou todas as informações solicitadas durante a investigação. O estabelecimento também declarou que está à disposição da família da vítima para oferecer os “esclarecimentos necessários”. A gerência, porém, não comentou o fato de o local operar sem o alvará sanitário.
Até o momento, o nome do médico responsável pelo procedimento não foi divulgado, e o profissional ainda não foi localizado para prestar esclarecimentos públicos. O espaço permanece aberto para manifestação.
A Polícia Civil aguarda os laudos periciais para determinar as circunstâncias exatas da morte e avaliar possíveis responsabilidades.
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