África enfrenta surto de mpox um ano após emergência de saúde internacional

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A África contabilizou quase 50 mil casos confirmados de mpox, anteriormente conhecida como varíola dos macacos, em pelo menos 28 países, um ano após a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarar a doença uma emergência de saúde pública de importância internacional.

A maior parte dos casos continua concentrada na República Democrática do Congo (RDC), que permanece como o país mais afetado, com mais de 10 mil casos confirmados e aproximadamente 1.189 mortes registradas até o momento. Apesar da taxa de mortalidade geral ser considerada baixa, o risco permanece elevado para pessoas imunocomprometidas, especialmente aquelas com HIV não controlado.

A OMS destacou que a declaração de emergência ajudou a mobilizar recursos para o controle dos surtos, mas a situação ainda é preocupante, principalmente em regiões com infraestrutura de saúde limitada. A disseminação da mpox é atribuída a diversos fatores, incluindo a presença endêmica da doença em países como a RDC e a propagação para países vizinhos.

Os órgãos de saúde, incluindo a OMS e os Centros Africanos para Controle e Prevenção de Doenças, seguem monitorando a situação e implementando medidas para conter a propagação. A mpox é uma doença viral rara, geralmente autolimitada, que provoca febre, erupções cutâneas e aumento dos gânglios linfáticos. A transmissão ocorre principalmente por contato direto com lesões de pele ou fluidos corporais de pessoas infectadas, além de materiais contaminados.

Especialistas reforçam que a vigilância constante, a educação em saúde e o fortalecimento dos sistemas de saúde são essenciais para controlar a disseminação da mpox na África e evitar que a doença se espalhe para outras regiões.