Bolsonaro diz que não precisa ser presidente para liderar o país e defende maioria no Congresso em 2026

Inelegível desde 2023 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou neste domingo (30), em ato na avenida Paulista, em São Paulo, que “nem precisa ser presidente” para influenciar o destino do Brasil. A declaração foi feita durante um discurso a apoiadores e tem como pano de fundo as articulações do ex-mandatário e de seu grupo político com vistas às eleições de 2026.
“Me deem 50% da Câmara e do Senado que eu mudo o destino do Brasil, nem preciso ser presidente”, disse Bolsonaro, ao defender a eleição de uma maioria legislativa aliada.
Durante sua fala, o ex-presidente destacou o papel do Congresso Nacional como instrumento de poder político, capaz de pautar o Executivo, influenciar sabatinas e decisões de nomeações para cargos estratégicos e liderar comissões. Para Bolsonaro, controlar o Parlamento significaria, na prática, comandar os rumos do país — independentemente de quem esteja na Presidência da República.
“Com essa maioria elegemos nosso presidente do Congresso Nacional. Maioria das comissões de peso no Senado e Câmara. Nas sabatinas decidimos quem prosseguirá. Digo mais, nem preciso ser presidente. Valdemar me mantendo presidente de honra do PL, nós faremos isso por vocês”, declarou.
A fala faz referência ao presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto, que mantém Bolsonaro como figura central da legenda, mesmo após a perda dos direitos políticos do ex-presidente.
Apelo à pacificação entre os Poderes
No mesmo discurso, Bolsonaro fez um apelo aos três Poderes da República para que promovam uma pacificação institucional:
“Apelo aos três poderes da República: sentem e conversem, pacifiquem o Brasil. Não quero crer que seja vingança de uma pessoa ou de outra. Queremos um Congresso altivo, um STF respeitado, Executivo trabalhando para o bem-estar do povo”, afirmou.
A manifestação ocorre em meio à expectativa de que aliados de Bolsonaro lancem nomes fortes para o Congresso em 2026 e disputem cargos majoritários em estados estratégicos. Ainda sem uma candidatura própria à Presidência definida, o ex-presidente tem sinalizado que continuará exercendo forte influência política no país, mesmo fora do cargo.
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