Ídolo azulino e referência no futebol nacional, ex-atleta lutava contra um câncer de próstata desde 2024

O futebol brasileiro perdeu neste domingo (13) um de seus grandes nomes: faleceu em Maceió, aos 54 anos, o ex-goleiro Flávio Pantera. Revelado pelo Centro Sportivo Alagoano (CSA) e campeão brasileiro com o Athletico Paranaense em 2001, Pantera travava, desde o ano passado, uma batalha contra um câncer de próstata com metástase.

Flávio Pantera, como era carinhosamente conhecido, marcou época com defesas memoráveis e uma postura aguerrida que conquistou torcidas por onde passou. Em 2024, ele retornou ao CSA, clube onde iniciou sua carreira, para atuar como preparador de goleiros das categorias de base. Mesmo enfrentando um quadro de saúde delicado, fez questão de seguir contribuindo com o futebol alagoano enquanto sua condição permitia.

Diante de dificuldades financeiras enfrentadas durante o tratamento, amigos, ex-companheiros de equipe e fãs organizaram campanhas de arrecadação para ajudar o ex-atleta. Ainda assim, a volta ao clube de origem representou não apenas um apoio profissional, mas também um estímulo emocional durante o período de luta contra a doença.

Em nota oficial, o CSA prestou homenagem ao ídolo azulino, exaltando seu legado dentro e fora de campo. “Sua dedicação, carisma e espírito de liderança dentro e fora de campo deixaram um legado eterno, que jamais será esquecido por todos que fazem parte da Nação Azulina”, diz o comunicado do clube.

Flávio também é lembrado com carinho e respeito pelo Athletico Paranaense. No clube paranaense, foi peça fundamental na campanha do título brasileiro de 2001, sendo titular absoluto e destaque sob as traves. Pantera é o nono jogador com mais partidas oficiais na história do Athletico e detém o recorde de títulos conquistados com a camisa rubro-negra, oito no total.

A morte de Flávio Pantera comoveu o mundo esportivo e gerou uma onda de homenagens nas redes sociais, vindas de torcedores, clubes e ex-colegas de profissão.