Alagoas lidera redução da desigualdade de renda no Nordeste, segundo ranking do CLP

Alagoas conquistou a primeira posição entre os estados do Nordeste na redução da desigualdade de renda, conforme o Ranking de Competitividade dos Estados de 2025, divulgado pelo Centro de Liderança Pública (CLP). O estado alcançou 72,4 pontos numa escala de zero a 100, subindo quatro posições em relação a 2023 e ficando em 5º lugar no país, atrás apenas de Santa Catarina, Rondônia, Mato Grosso e Paraná.
No Nordeste, Pernambuco ficou na 14ª colocação, seguido por Maranhão, Sergipe e Bahia. O Piauí aparece na última posição da região, com zero ponto. O ranking avalia 99 indicadores distribuídos em 10 pilares, incluindo infraestrutura, segurança pública, educação, sustentabilidade social e capital humano.
Em dez anos, Alagoas saltou da última posição nacional, em 2015, para a 17ª colocação geral. Na região, ocupa a terceira colocação, atrás apenas da Paraíba e do Ceará. Em 2015, o estado apresentava baixo desempenho em quase todos os pilares analisados.
O avanço de Alagoas na redução da desigualdade reflete-se também na queda da pobreza. Segundo estudo do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV/IBRE), entre 2012 e 2024, o estado registrou a segunda maior redução da pobreza no Nordeste, com recuo de 19,3 pontos percentuais, ficando atrás apenas da Bahia.
Entre 2022 e 2024, durante o governo de Paulo Dantas, a taxa de pobreza em Alagoas caiu 13,1 pontos percentuais, terceira maior redução do país no período, atrás da Bahia e Paraíba. A queda da pobreza no Nordeste tem se acelerado recentemente, com uma média anual de declínio maior do que no período mais amplo de 2012 a 2024.
O estudo do IBGE utilizou como referência linhas de pobreza sugeridas pelo Banco Mundial, fixadas em R$ 696 para pobreza e R$ 218 para extrema pobreza mensais por pessoa. O aumento da renda do trabalhador foi apontado como principal fator para a redução da pobreza no Nordeste.
Alagoas registrou o maior crescimento da renda per capita da população da região entre 2012 e 2024, com alta de 48,5%. No mesmo período, o Rio Grande do Norte cresceu 46,6%, enquanto Sergipe teve o menor avanço, com 17,8%.
No intervalo entre 2022 e 2024, a renda média do alagoano cresceu 31,7%, passando de R$ 1.000 para R$ 1.317, o segundo melhor desempenho do país, atrás apenas de Pernambuco, que teve aumento de 32,2%.
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