Comunidade do Alto do Céu vive sob ameaça de deslizamentos em Coqueiro Seco

A comunidade do Alto do Céu, localizada no povoado Cadoz, em Coqueiro Seco, na região metropolitana de Maceió, enfrenta o risco iminente de desaparecer. Com as chuvas intensas dos últimos dias, a barreira que margeia o assentamento cedeu mais uma vez, colocando em risco a vida e o lar de cerca de 300 moradores — em sua maioria pescadores e marisqueiros que vivem na encosta há mais de 20 anos.
Somente na última semana, foram registrados mais de 560 milímetros de chuva acumulada. Com o solo encharcado, os deslizamentos se intensificaram, arrastando casas e gerando pânico entre os moradores. Seis residências já desmoronaram. As famílias, sem acesso a alertas oficiais, escaparam guiadas apenas pelos estalos e ruídos do terreno em movimento.
O pescador Heraldo da Silva viu parte de sua casa ruir e teme novas tragédias: “A barreira pode desabar e atingir minha casa e outras cinco”, relata. Outro morador, Cícero da Silva, também pescador, resume o sentimento de impotência: “Não saio porque não tenho para onde ir.”
Apesar do histórico de deslizamentos na área, as ações preventivas implementadas ao longo dos anos foram insuficientes — ou simplesmente abandonadas após o período chuvoso. A comunidade cobra agora a presença das autoridades e a adoção de medidas definitivas que garantam segurança e dignidade às famílias ameaçadas.
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