Médica espancada por fisiculturista começa a recobrar consciência, mas ainda enfrenta sequelas

Reprodução/Internet

A médica de 27 anos vítima de uma brutal agressão cometida pelo namorado, o fisiculturista Pedro Camilo Garcia, ainda enfrenta graves sequelas físicas e emocionais, segundo informou a advogada da família, Gabriela Manssur. A jovem, que sofreu múltiplas lesões, começou a retomar a consciência e apresenta maior liberdade de movimentos, mas precisará passar por novas cirurgias reparadoras nos próximos meses.

O caso aconteceu na madrugada de 14 de julho, em um apartamento alugado pelo casal no bairro de Moema, zona sul de São Paulo. Durante a discussão, Pedro teria agredido a médica com extrema violência, causando ferimentos severos. Policiais militares foram acionados e socorreram a vítima, que foi internada inicialmente em um hospital da capital paulista até o dia 16 de julho. Depois, ela foi transferida para Santos, onde reside com a família, recebendo alta médica em 27 de julho.

Durante o ataque, o agressor chegou a fraturar um osso da mão. Após as agressões, ele fugiu para o litoral paulista, mas acabou localizado e preso pela Polícia Militar em Santos. Na audiência de custódia, a prisão em flagrante foi convertida em preventiva.

O Ministério Público de São Paulo denunciou Pedro Camilo por tentativa de feminicídio, com emprego de meio cruel e por motivo fútil. A defesa dele entrou com pedido de habeas corpus, mas a Justiça negou a solicitação. Atualmente, ele está detido no Centro de Detenção Provisória (CDP) de São Vicente, no litoral de São Paulo.

Segundo a advogada Gabriela Manssur, a recuperação da médica ainda será longa e delicada. “Ela está começando a retomar a consciência, movimentando-se de forma um pouco mais livre e segura. No entanto, ainda apresenta intenso abalo emocional e sequelas físicas graves, que exigirão novas cirurgias reparadoras ao longo do tratamento”, afirmou.