Tentativa de Abuso no Centro de Delmiro Gouveia Reacende Debate Sobre Saúde Mental e Segurança Pública

Delmiro Gouveia (AL) Um homem com histórico de transtornos mentais, popularmente conhecido como “Bofinho”, foi contido por populares na noite desta segunda-feira (7), após tentar abusar sexualmente de uma mulher nas proximidades da agência do Banco do Brasil, no centro da cidade.
Segundo relatos de testemunhas, o suspeito abordou a vítima por trás e a agarrou violentamente, demonstrando claras intenções de abuso. A ação foi interrompida graças à rápida intervenção de trabalhadores que estavam próximos ao local. Durante a tentativa de contenção, o homem ainda sacou uma chave de fenda e tentou agredir um dos socorristas, mas acabou sendo imobilizado com a ajuda de outros populares. Ninguém ficou ferido.
O caso gerou revolta e preocupação entre os moradores da região. De acordo com informações apuradas, “Bofinho” já esteve envolvido em outras ocorrências policiais. Em uma delas, foi detido por furtar registros e relógios de água em diferentes bairros do município. Na ocasião, ele foi preso na Praça da Tamarinheira portando diversos objetos furtados.
Problema recorrente
A situação reacende um debate urgente sobre a negligência na abordagem de casos envolvendo pessoas com transtornos mentais em Delmiro Gouveia. Vários moradores já relataram a circulação de indivíduos em aparente estado de desequilíbrio psicológico pelas ruas da cidade. Outro exemplo frequentemente citado é o de um homem conhecido como “João se Arrependa”, que também é protagonista de episódios de agressividade e delírios em locais públicos.
Além de expor a fragilidade da segurança pública, os casos reiteram a ausência de políticas públicas efetivas de acolhimento e tratamento para pessoas com transtornos mentais. “Esses indivíduos precisam de acompanhamento psiquiátrico, mas infelizmente estão abandonados à própria sorte, colocando a si mesmos e outros em risco”, comentou uma moradora da região central.
Expectativa por medidas do Ministério Público
Diante da gravidade e reincidência das ocorrências, a população espera que o Ministério Público e os órgãos competentes se posicionem com urgência. A omissão do poder público pode se tornar um fator agravante, contribuindo para que novos episódios de violência ocorram.
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